O fracasso dos EUA se deve ao fato de que o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, continua no poder e o país segue exportando petróleo, segundo Nick Cunningham.
Atualmente, a refinaria Citgo já pensou em cortar oficialmente seus laços com a petrolífera venezuelana PDVSA para cumprir com as sanções norte-americanas.
"O governo dos EUA está tratando de transferir o controle sobre a Citgo ao líder opositor Juan Guaidó. A Citgo deixou de enviar pagamentos à PDVSA e Guaidó nomeou uma nova diretoria para a empresa", afirma o analista.
Citgo é um dos maiores prêmios que os EUA querem tirar de Maduro na operação política para mudar o governo venezuelano. A Citgo é a oitava maior refinaria de petróleo nos EUA, processando um volume de 750.000 barris de petróleo por dia. Além disso, a empresa possui seus próprios oleodutos e postos de gasolina.
"A administração de Trump manteve os credores de fora, que começaram a circundar a Citgo como abutres, se preparando para seu não pagamento entre o caos político", escreve Cunningham.
"A separação da Citgo e PDVSA foi um elemento crucial", destacou Cunningham.
Enquanto isso tanto Maduro quanto a PDVSA estão tratando de manter suas exportações de petróleo, mesmo com a pressão norte-americana.
A Venezuela planeja enviar seu petróleo à Índia e à Europa, conforme o The Wall Street Journal.
"A Venezuela teve um modesto êxito. As exportações com destino à Índia aumentaram em 40 mil barris diários em fevereiro. Além disso, a Espanha, Suécia e Reino Unido continuam importando petróleo venezuelano", concluiu Cunningham.