"As ameaças e práticas de aniquilação por parte dos EUA renovou o espírito do corpo e elevou a moral do povo para assumir a luta com plena disposição para vencer", afirmou o analista militar reformado, William Izarra, à Sputnik Mundo.
Izarra, que foi assessor do falecido Hugo Cháves entre 1999 e 2013, explicou que o perigo de uma agressão militar provocou a coesão nas filas do oficialismo.
"A ideia de uma invasão militar gera uma força infinita do nacionalismo para defender a pátria e todo seu território", ressaltou Izarra.
Quando a oposição anunciou que pretendia para o país doações dos EUA, foi um dia determinante para o começo das operações militares e não militares da Casa Branca, considera Izarra.
"O dia ‘D' se executa com base em um plano de ataque, taticamente característico, envolvente (fronteiras terrestres, marítima e aérea) e sob o método da ajuda humanitária que funcionaria como uma farsa operacional", explicou.
Além disso, no dia 23 de fevereiro, na cidade colombiana de Cúcuta, "os falcões e centros de inteligência" — que são os "assessores diretos" do presidente Donald Trump — se reuniram "para verificar o destacamento do dispositivo militar, não militar e terrorista batizado por observadores da revolução bolivariana como ‘operação alicate'".
O analista militar, que foi um dos percussores da revolução bolivariana, acredita que o objetivo principal dos EUA é se apropriar das riquezas naturais da Venezuela, principalmente do petróleo, para aniquilar o governo de Maduro.