Maduro ainda assegurou que "ninguém e nada pode acabar com a paz" na Venezuela.
Robert O'Neill, aposentado fuzileiro naval, que se considera responsável pela morte de Osama bin Laden em 2014, estimou consequências fatais para o atual impasse político na Venezuela.
"O que precisa acontecer é algo parecido com um golpe de Estado. Por mais que eu gostasse de ver [um final] sem violência, acho que vai acabar de maneira muito sangrenta para Maduro", afirmou O'Neill ao Fox Business.
Para ele, o exército venezuelano está mantendo Maduro no poder e incentivando o líder da oposição e autoproclamado presidente Juan Guaidó para "mudar os militares de lado".
"A maioria das pessoas, incluindo muitos dos militares, está com Guaidó […]", diz O'Neill.
"Eles querem pegar nossos recursos naturais. Eles querem desencadear uma ‘guerra pelo petróleo', invadir nosso território e impor suas regras aqui! Mas eles vão falhar!", escreveu Maduro no Twitter.
Maduro também enfatizou que a Venezuela está lutando contra uma agressão interna, sabotagem e "tentativas de perturbação da vida do país".
Recentemente, Juan Guaidó retornou à Venezuela após viagem por países latino-americanos, violando a proibição imposta a ele pela Suprema Corte venezuelana.
Guaidó se declarou chefe de Estado interino da República Bolivariana em 23 de janeiro deste ano, sendo imediatamente reconhecido pelos EUA e depois por vários outros países, incluindo o Brasil, como tal.
No entanto, apesar da pressão internacional, Maduro, reconhecido por China, Rússia, Cuba, Bolívia e outros países, está conseguindo se manter no poder, com apoio da maior parte da população venezuelana e também das Forças Armadas.