"Mike Pompeo está por trás deste ataque, o governo dos Estados Unidos está por trás deste ataque", afirmou o líder venezuelano.
Maduro também informou que o seu governo superou as falhas de energia que mantiveram o país fora de serviço por cinco dias.
"Hoje, nesta hora (19h, hora local) cinco dias após o ataque elétrico que veio dos Estados Unidos […] por via cibernética, o ataque cibernético do sistema elétrico, posso dizer que temos a vitória em nossas mãos, a vitória da substituição do sistema elétrico venezuelano", revelou Maduro em transmissões no rádio e na televisão.
O presidente também destacou que agora é a vez de seu governo venezuelano trabalhar para tornar o sistema elétrico seguro e invulnerável. Por isso, foi criada uma comissão para investigar o ataque.
"Eu nomeei uma comissão presidencial de investigação especial do ataque cibernético e solicitei a incorporação de especialistas internacionais, solicitarei o apoio da ONU e pedirei o apoio já ativo da Rússia, China, Irã, Cuba, países com grande experiência em essas questões da defesa dos ataques cibernéticos", afirmou o presidente.
Maduro ainda assegurou que as Forças Armadas estão "mais unidas do que nunca".
"Nós temos a vitória contra a tentativa de impor um golpe na Venezuela, em 23 de janeiro em diante, a vitória contra a tentativa de dividir as Forças Armadas, não a dividiram ou dividiram, as Forças Armadas estão mais unidas do que nunca, mais comprometido do que nunca", assegurou.
As redes de eletricidade venezuelanas entraram em colapso no dia 7 de março, após um colapso na usina hidrelétrica de Guri, que fornece 80% do consumo da Venezuela, como resultado de um ataque de computador ao sistema de controle automatizado da represa, segundo o governo.
O apagão que começou na quinta-feira e afetou todos os 23 estados do país.
Mais cedo nesta terça-feira, o ministro da Informação da Venezuela, Jorge Rodríguez, assegurou que a "quase totalidade" do sistema elétrico retornou ao funcionamento.