Após a queda do Boeing 737 MAX 8 da Ethiopian Airlines logo após a decolagem de Addis Abeba no domingo (10), o segundo incidente envolvendo o mesmo modelo de avião nos últimos cinco meses, mais de 40 países, incluindo o Brasil, decidiram banir temporariamente as aeronaves 737 MAX da Boeing.
Segundo ele, esses incidentes mostram que a Boeing tem problemas de qualidade nos seus aviões e que isso não foi um acidente fortuito.
Aksenenko sublinhou que não é a primeira vez que um Boeing 737 está envolvido em uma catástrofe e lembrou as quedas do voo Flydubai 981 em 2016 e do voo Tatarstan Airlines 363 em 2013.
"Naquela época foram os pilotos que foram acusados de não saberem voar. A investigação evitou a versão de que se tratava de um erro de programação no software do Boeing 737, de um possível problema na estrutura do estabilizador ou do sistema de seu controle. Até agora tudo isso foi 'apagado’ com sucesso pelos lobistas da Boeing, tanto no exterior como na Rússia", declarou ele à Sputnik Vietnã.
Agora o clamor público e o risco de perder para a concorrência encurralaram a Boeing, opina o piloto.
A queda do voo ET 302 da Ethiopian Airlines ocorreu no domingo (10). Um avião deste modelo caiu logo após decolar de Addis Abeba. Todas as 157 pessoas a bordo do avião da companhia aérea etíope morreram no acidente, o segundo envolvendo o mesmo modelo de avião nos últimos meses. No final de outubro, um Boeing 737 MAX da companhia aérea Indonesian Lion Air mergulhou no mar de Java pouco depois da decolagem, matando 189 pessoas.