"Até à data de hoje o governo de Maduro mantém o pleno controle sobre a situação na Venezuela, e todos os ramos do governo demonstram o seu total apoio ao presidente, exceto a Assembleia Nacional, controlada pela oposição, que não tem poderes legislativos, pois foram anulados pelo Supremo Tribunal do país," disse Zaemsky à agência de notícias Sputnik.
"Na realidade, com algumas exceções, o exército e os comandantes das Forças Armadas demonstram o seu apoio ao presidente Maduro, apesar da constante pressão por parte dos EUA, cujas autoridades ameaçam abertamente com uma intervenção militar, e apelam aos militares para fazerem a 'escolha certa' e passar para o lado da 'democracia'", ressaltou o diplomata.
Mais anteriormente, em 23 de fevereiro, a fronteira venezuelana se tornou palco da oposição entre apoiadores do presidente autoproclamado Juan Guaidó que tentou fazer entrar na Venezuela a ajuda humanitária rejeitada pelas autoridades legítimas do país e pelos que apoiam Nicolás Maduro.
Em janeiro deste ano, a crise política na Venezuela se agravou depois de Juan Guaidó se declarar presidente interino e ser reconhecido pelos EUA e vários outros países, inclusive Brasil.