"Um crescimento brusco da atividade solar está sendo observado nas últimas 24 horas nos monitores espaciais, que concedem dados sobre o fluxo de radiação de raios X do Sol", de acordo com comunicado da instituição científica russa.
Entre 20 e 21 de março, foram avistadas três erupções de classe C sem consequências significativas para a Terra. É a primeira vez em meses que o "índice da atividade de erupções" ultrapassa o nível amarelo, ou seja, atingiu 3,5 pontos em uma escala de 10 pontos.
Hoje os cientistas registraram uma erupção solar de classe C de 4,8 pontos. Entretanto, o 25º ciclo da atividade solar ainda não começou, segundo os especialistas. O Sol continua queimando "combustível" do ciclo anterior — campos magnéticos formados em cima da superfície da estrela e lançados para fora pelos fluxos de plasma junto com a energia excedente.
Astrônomos esperam que o início do 25º ciclo da atividade solar venha a ser nos polos solares, e acrescentam que ainda não houve sinais do surgimento de novo ciclo.
"É um mistério, porque os campos magnéticos do 24º ciclo continuam no Sol, sete anos depois do ciclo ter atingido seu máximo em 2012", assinalaram.
Em 2011, a Academia Nacional de Ciências dos EUA calculou que a repetição de uma erupção solar tão intensa quanto à de 1859 poderia causar dois trilhões de dólares de danos iniciais e levar mais de uma década para ser reparada.