Um total de 21 pessoas foram levadas no hospital Al-Suqaylabiyah, em Hama, sofrendo de asfixia. Acredita-se que o mal-estar foi provocado pelo gás venenoso, disparado por militantes terroristas contra a cidade, informou a emissora Ikhbariya, citando fontes na direção do hospital.
As forças sírias na província de Hama frequentemente repelem os ataques dos militantes de Idlib, uma das últimas fortalezas dos combatentes antigoverno no país. No momento, a cidade é parte de uma zona desmilitarizada, negociada pelo presidente russo, Vladimir Putin, e seu colega turco, Recep Tayyip Erdogan, em setembro passado.
Diversos relatórios sobre o uso de armas químicas na Síria atribuem a responsabilidade dos ataques às autoridades sírias e ao grupo terrorista Daesh. Damasco, no entanto, refuta qualquer envolvimento nos incidentes, alegando que a completa eliminação do estoque de armas químicas do governo sírio foi confirmado pela OPAQ em janeiro de 2016.