A defesa antiaérea que foi supostamente posicionada perto da fronteira indiana, inclui cinco unidades de mísseis terra-ar LY-80 (HQ-16) e baterias de radares de vigilância IBIS-150, "capazes de seguir a trajetória e destruir uma variedade de objetivos aéreos com maior alcance voando a baixas e médias altitudes".
Além disso, o Paquistão teria posicionado drones Rainbow CH-4 e CH-5 de produção chinesa para realizar vigilância e ataques potenciais ao longo da linha de controle na Caxemira, informou a edição.
"Após o ataque de Pulwama, a Índia culpou o Paquistão sem qualquer evidência. A Índia não aderiu às leis internacionais e violou o espaço aéreo do Paquistão", disse Alvi, referindo-se ao ataque de 14 de fevereiro na área da Caxemira controlada pela Índia contra um destacamento de segurança indiano por militantes islâmicos baseados no Paquistão e que custou a vida de pelo menos 40 agentes.
A seguir, o Paquistão derrubou um avião da Força Aérea da Índia (IAF) e capturou seu piloto após o combate de 27 de fevereiro entre aviões paquistaneses e indianos na região de Caxemira. O conflito também teria resultado na derrubada de um caça F-16 paquistanês.
Anteriormente nesta semana, Pequim expressou o seu apoio a Islamabad nas tensões com a Índia. O ministro das Relações Exteriores chinês, Wang Yi, sublinhou que "independentemente das alterações da situação no mundo e na região, a China irá apoiar o Paquistão na defesa da sua independência soberana, integridade territorial e dignidade".