Os israelenses ameaçam responder firmemente ao foguete que destruiu uma casa na parte central do país em 25 de março, feriu 7 pessoas, incluindo 3 crianças, e forçou o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu a interromper sua visita aos EUA. Israel responsabilizou o movimento Hamas pelos bombardeios, que podem resultar em uma escalada do conflito, e já anunciaram a concentração de tropas adicionais perto das fronteiras do enclave palestino.
"O problema é que eles realmente atingiram uma casa de habitação, muito depende das vítimas e da distância. Esta é uma situação muito difícil. O exército não pode ficar de fora disto e haverá uma resposta firme. Eu acho que podemos esperar um agravamento da situação, é bem possível que seja em grande escala", disse o especialista em uma entrevista à Sputnik.
"Eu acho que vamos assistir a uma reação muito firme, e a razão não é só terem atingindo uma casa, mas também que faltam algumas semanas para as eleições e um político sério (primeiro-ministro de Israel Benjamin Netanyahu) não pode ficar de lado. Porque se ele agora tentar acalmar a população, isso pode não ser compreendido, e em vésperas das eleições isso poderia custar-lhe o mandato de primeiro-ministro", explicou o especialista.
Os meios de comunicação social locais citam fontes desconhecidas do movimento islâmico palestino, que afirmam que o lançamento poderia ter sido efetuado por erro. A mesma explicação foi dada há dez dias, quando dois foguetes foram disparados contra Tel Aviv, e no final do ano passado, quando um foguete caiu no mar perto da parte central densamente povoada de Israel.