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Decisão dos EUA para agradar Israel em Golã é estrada para guerra, diz parlamentar russo

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A decisão dos EUA de reconhecer as Colinas de Golã como território de Israel foi tomada ignorando o Conselho de Segurança da ONU e ignorando o diálogo da ONU... 26.03.2019, Sputnik Brasil

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Decisão dos EUA para agradar Israel em Golã é estrada para guerra, diz parlamentar russo

11:09 26.03.2019 (atualizado: 07:48 28.11.2021)

© AP Photo / Manuel Balce CenetaU.S. President Donald Trump and Israel's Prime Minister Benjamin Netanyahu hold up a proclamation recognizing Israel's sovereignty over the Golan Heights as Netanyahu exits the White House from the West Wing in Washington, U.S. March 25, 2019

U.S. President Donald Trump and Israel's Prime Minister Benjamin Netanyahu hold up a proclamation recognizing Israel's sovereignty over the Golan Heights as Netanyahu exits the White House from the West Wing in Washington, U.S. March 25, 2019 - Sputnik Brasil

A decisão dos EUA de reconhecer as Colinas de Golã como território de Israel foi tomada ignorando o Conselho de Segurança da ONU e ignorando o diálogo da ONU sobre o assunto, disse Vyacheslav Volodin, presidente da Câmara Baixa da Rússia.

"Todos os membros da comunidade internacional devem expressar sua posição sobre o assunto", afirmou ele durante a reunião com o presidente libanês Michel Aoun.

Tal desenvolvimento poderia levar a uma situação em que "todos estão lutando entre si", enfatizou.

"A regra da força dominaria. Esta é uma estrada para a guerra", completou Volodin.

Bandeira israelense no Monte Bental, nas Colinas de Golã, que são controladas por Israel (foto de arquivo) - Sputnik Brasil

Trump assina decreto reconhecendo a soberania de Israel sobre Colinas de Golã

25 de março 2019, 13:27

Na segunda-feira, o presidente dos EUA, Donald Trump, assinou uma declaração reconhecendo a soberania de Israel sobre as Colinas de Golã, confiscada por Israel da Síria durante a Guerra dos Seis Dias de 1967 e formalmente anexada pelo Estado judaico em 1981.

Em resposta à decisão dos EUA, a ONU lembrou que o Conselho de Segurança da ONU, em dezembro de 1981, declarou que a anexação das Colinas de Golã por Israel era "nula e sem efeito legal internacional", e que essa posição não mudou.

Além disso, países como Rússia, Turquia e a Liga Árabe também condenaram o movimento.