Anteriormente, o vice-presidente norte-americano, Mike Pence, havia declarado que os EUA iriam alocar adicionalmente US$ 60 milhões para assistência humanitária à Venezuela. Ao mesmo tempo, ele confirmou que os Estados Unidos continuarão a exercer pressão diplomática e econômica sobre as autoridades venezuelanas.
"Hoje estamos testemunhando outro episódio de um drama de ações múltiplas em uma tentativa de mudar o regime na Venezuela. A situação na Venezuela não representa uma ameaça à paz e à segurança internacional. Mas os atores externos ameaçam diretamente a paz e a segurança da Venezuela", disse Nebenzya em uma reunião do Conselho de Segurança da ONU dedicada à crise no país sul-americano.
A grave crise econômica e política na Venezuela se gravou desde 23 de fevereiro deste ano, quando o líder da oposição do país, Juan Guaidó, se autoproclamou presidente interino da Venezuela.
Vários países, inclusive o Brasil, os EUA e a União Europeia, reconheceram Guaidó. Por sua vez, a Rússia, China, Turquia e vários outros apoiaram Maduro como o presidente legítimo.