Também conhecida como "OTAN Árabe", a aliança deve incluir a Jordânia, Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita, Bahrein, Omã, Kuwait e Catar. No entanto, o Cairo teria decidido sair do grupo com medo de prejudicar suas relações com o Irã.
Além disso, fontes ouvidas pela agência disseram que as autoridades egípcias foram parcialmente motivadas pela incerteza sobre a reeleição do presidente Trump e se o seu sucessor descartaria toda a iniciativa — assim como o próprio Trump descartou o acordo nuclear iraniano.
Acredita-se que a decisão do Cairo inflija um golpe na estratégia de Trump de conter a influência iraniana na região. A iniciativa foi proposta pela Arábia Saudita em 2017 como um meio de limitar a influência russa e chinesa, apoiada pelo assessor de segurança nacional dos EUA, John Bolton.
Curiosamente, o relatório surge apenas um dia após a visita do presidente egípcio, Abdel Fattah el-Sisi, à Casa Branca, observa a Reuters.