Assange foi detido nesta manhã, na capital britânica, após uma decisão do presidente do Equador, Lenín Moreno, de suspender o asilo político concedido ao fundador do WikiLeaks, que se encontrava refugiado na embaixada equatoriana no Reino Unido desde 2012. Sua prisão teria ligação com um pedido de extradição feito pelos Estados Unidos, país que se sentiu lesado ao ter documentos secretos publicados pelo site do jornalista e hacker australiano.
"A atitude do governo equatoriano é uma atitude absolutamente reprovável. O governo equatoriano deveria ter obrado há muito para conseguir um salvo-conduto para o Julian. E fez exatamente o contrário, entregando o Julian aos facínoras que querem destruí-lo. E querem destruí-lo por força daquilo que o Julian informou mundialmente, a respeito do comportamento dos governos norte-americanos ao longo de vasto período", disse o advogado em entrevista à Sputnik Brasil.
Para o especialista, o governo equatoriano cedeu a "pressões internacionais imperialistas, colonialistas" ao desistir de proteger o ativista.
"É realmente uma atitude deplorável, que não se coaduna com as regras de proteção internacionais aos direitos das pessoas."