Mídia: Hackers teriam roubado dados pessoais de milhares de policiais e agentes do FBI

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Um grupo de 10 hackers invadiu os sites da Associação da Academia Nacional do FBI (uma organização que promove a lei federal a níveis locis e treina agentes nas instalações em Quantico), roubando registros pessoais de vários milhares de agentes do FBI e de policiais, informou o portal TechCrunch.

O site indicou saber de pelo menos três sites hackeados e 4.000 registros únicos, recusando-se a fornecer links para qualquer um deles citando a sensibilidade dos dados. Os registros supostamente continham nomes de agentes e funcionários, endereços de e-mail pessoais e governamentais, cargos, números de telefone e seus respectivos endereços.

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O TechCrunch conseguiu entrar em contato com um dos hackers envolvido na violação dos sites. Ele alegou que o grupo invadiu "mil sites" e roubou "mais de um milhão de dados" de funcionários do governo dos EUA, não se limitando ao pessoal que cuida da segurança. O hacker compartilhou que o grupo está classificando os dados para serem vendidos mais tarde, mas já publicou pedaços dele como um teaser para mostrar que eles tinham algo "interessante" em suas mãos.

O contato explicou que o grupo usou vários exploits e plugins de sites desatualizados para violá-los e roubar os dados, enviando ao TechCrunch vários links como prova. Um deles levou a um subdomínio pertencente à gigante de fabricação de eletrônicos de Taiwan, a Foxconn.

Segundo a revista, os hackers não pareciam preocupados com o possível perigo para os agentes da lei, cujas credenciais poderiam ser reveladas como resultado do hack. De acordo com a fonte ouvida pelo site, o grupo realizou a invasão por "experiência e dinheiro".

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Há mais de um ano, a revista alemã Spiegel informou que hackers haviam conseguido roubar documentos relacionados às negociações do Brexit entre a UE e o Reino Unido, além de registros das negociações do bloco com a Bielorrússia e Ucrânia. O veículo alegou que a invasão ocorreu mesmo com os esforços dos serviços de inteligência alemães para proteger dados sensíveis. Autoridades ligaram o ataque ao grupo Turla, supostamente ligado à Rússia.

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