Pompeo fez o comentário durante sua viagem à América Latina, que teve como uma das paradas a capital paraguaia, Assunção. Lá, o norte-americano conversou com o presidente paraguaio, Mario Abdo Benitez, sobre a crise da Venezuela, o fortalecimento da democracia na região e o combate ao crime transnacional. "Juntos, estamos trabalhando para restaurar a estabilidade e a democracia do caos causado por Maduro", disse ele.
"Como membro do Grupo Lima, o Paraguai está entre os líderes em nosso hemisfério na defesa da democracia, chamando Maduro pelo que ele realmente é — um tirano sedento de poder que trouxe ruína para seu país e para seu povo", acrescentou.
O Paraguai rompeu relações diplomáticas com Caracas em 2018 e a crise venezuelana tem sido o tema central da turnê latino-americana de quatro países de Pompeo.
Na sexta-feira (12), ele se encontrou com o presidente do Chile, Sebastián Piñera, em Santiago. Na ocasião, Pompeo teceu críticas à parceria econômica da Venezuela com a China, que classificou como "corrosiva". Ainda no Chile, Pompeo também afirmou que a presença da Rússia na Venezuela é "provocação óbvia"
China e Rússia fazem parte do grupo de países que não reconhecem Guaidó como presidente interino da Venezuela e mantém apoio a Nicolás Maduro, que consideram o presidente legítimo da Venezuela. Maduro fez diversas declarações dizendo que Guaidó trama sua queda em plano orquestrado por Washington.
Neste sábado (13), Pompeo também disse que era importante "derrubar" organizações criminosas que atuam na área da tríplice fronteira de Brasil, Argentina e Paraguai.