No início do mês, Maduro disse que o número de oficiais da milícia venezuelana seria aumentado de 2,1 milhões para 3 milhões até dezembro de 2019.
"O comandante Chávez sonhou com uma poderosa e grande milícia […]. A milícia receberá uma classificação constitucional como parte integral das Forças Armadas do país", disse Maduro, acrescentando que a legislação seria alterada para essa medida.
A decisão vem em meio a uma profunda crise política na Venezuela. A crise se agravou em janeiro, quando o líder da oposição Juan Guaidó, apoiado pelos EUA, autoproclamou-se presidente interino do país. Maduro segue no poder apoiado por países como China e Rússia, entre outros, e acusa Guaidó de conspirar para derrubá-lo com o apoio de Washington.