"Estamos proporcionando aos nossos amigos venezuelanos toda a ajuda necessária […]. Segundo os dados do governo legítimo do país, liderado por Nicolás Maduro, e de acordo com outras fontes fidedignas, o setor eletro-energético da Venezuela foi atacado no dia 7 de março deste ano a partir do estrangeiro", informou diplomata à Sputnik.
De acordo com o vice-ministro, tratou-se de uma interferência comandada à distância nos sistemas de controle das principais estações distribuidoras de energia elétrica, cujos equipamentos foram fabricados num dos países do Ocidente.
No dia 7 desse mês a Venezuela sofreu um blecaute de quase uma semana após um acidente na Hidrelétrica de Guri, a principal do país que foi classificado como "sabotagem norte-americana'' pelo governo. O funcionamento de fábricas e instalações públicas foi suspenso em todo o país.
O outro blecaute massivo ocorreu no dia 25 de março e atingiu 16 dos 23 estados da Venezuela. O apagão deixou a capital sem eletricidade. O governo de Maduro atribuiu as falhas do serviço a um ataque organizado a partir dos EUA contra a Hidrelétrica de Guri.
No dia 28 conseguiu-se a recuperação parcial do serviço elétrico, mas Maduro informou que entre 29 e 30 de março se registraram novos ataques informáticos que deixaram outra vez o país sem luz.