Além disso, as fotos mostram o líder alemão durante momentos íntimos com admiradores em comícios e com seu cachorro Prinz, que lhe foi dado em 1921.
A fotografia de Hitler com seu cachorro foi tirada aparentemente em 1923, momentos antes de sua prisão em novembro daquele ano, quando houve a falhada tomada de poder em Munique, resultando na morte de 16 nazistas e quatro policiais.
O Arquivo Nacional possui aproximadamente 1.270 imagens que foram digitalizadas pelo arquivista Richard Schneider a partir dos negativos criados pelo fotógrafo pessoal de Hitler, Heinrich Hoffmann, segundo o jornal Daily Mail.
Os negativos de vidro fazem parte de uma coleção de aproximadamente 41.000 que estão armazenados no Arquivo Nacional dos EUA.
"O rosto, e o bigode, e aqueles olhos", disse Schneider, "era Adolf Hitler, sentado rigidamente em uma poltrona estofada, com seu pastor alemão ao seu lado", enfatizou ele.
Hitler era conhecido por ter uma grande afinidade com a raça pastor alemão, por isso ele possuiu diversos cachorros desta raça, inclusive até o momento final de sua vida, quando também matou o seu cão antes de tirar sua própria vida.
Outra imagem revelada mostra Hitler cercado por membros do Terceiro Reich, incluindo o seu notório ministro da propaganda, Joseph Goebbels, bem como Rudolf Hess.
O trabalho do fotógrafo foi essencial para a campanha de Hitler, com o objetivo de agradar ao público alemão, e suas fotos com os cães, admiradores e o círculo mais restrito transmitiam a ideia de que ele era um homem a ser admirado.
O Arquivo Nacional pretende disponibilizar as fotos digitalizadas online, segundo Billy Wade, o supervisor do arquivo.
Diversos negativos ficaram danificados e tiveram de ser remontados. "Havia mais placas quebradas de [Hitler] do que de qualquer outro assunto", disse Schneider. "Não sei se isso era intencional ou coincidência, sempre que me deparo com uma foto dele olhando para mim, sinto calafrios", afirmou Schneider.
Após a guerra os negativos foram confiscados pelo Exército dos EUA e foram enviados ao Arquivo Nacional em 1962, segundo Wade.