Konstantin Blokhin, cientista político do Centro de Pesquisa de Problemas de Segurança da Academia de Ciências da Rússia, referiu, falando ao serviço russo da rádio Sputnik, qual poderá ser a reação dos outros países ao apelo dos EUA.
"É pouco provável que os EUA consigam influenciar a tal ponto a comunidade internacional. No passado, foram expressas ideias semelhantes, ainda que sob outros pretextos, para impedir os navios russos de entrarem nos portos europeus e afins. Mas nada disto resultou. Portanto, esta ação tem provavelmente o objetivo de obter ressonância na mídia, detonar uma 'bomba informacional', nada mais do que isso" — explicou Blokhin.
Em 21 de janeiro, em Caracas se iniciaram protestos em massa contra o presidente Nicolás Maduro, logo após o seu juramento. Após o início dos tumultos, o opositor Juan Guaidó se proclamou ilegalmente como presidente interino. Diversos países ocidentais, liderados pelos EUA, anunciaram o reconhecimento de Guaidó. A Rússia, China, Turquia e outros apoiaram Maduro como o presidente legítimo da Venezuela.