Quando perguntada se os diplomatas permanecem no edifício, Medea Benjamin respondeu: "Nós não os vemos aqui".
Segundo Benjamin, os diplomatas pretendiam ir à sede da ONU em Nova York, onde se mantém a representação venezuelana, e conversar com o ministro das Relações Exteriores do país. Dezenas de ativistas estão no edifício da embaixada, especificou Benjamin.
Membros da "coletivo de defesa da embaixada" disseram no Twitter que consideram sua presença na embaixada legal. "O coletivo enviou hoje duas mensagens para o Departamento de Estado e explicou que nós não estamos violando a lei, e que se houver prisões ilegais vamos processar os responsáveis pelas ordens de detenção ou pelas próprias detenções", disse o relatório.
"Nós relatamos isso por escrito ao Departamento de Estado ainda antes de 24 de abril, mas repetimo-lo hoje depois que os Serviços Secretos dos EUA chegaram à embaixada e fotografaram o prédio, preparando planos para uma penetração ilegal e detenções ilegais", disseram os ativistas.
Na Venezuela, em 21 de janeiro começaram protestos em massa a favor e contra o atual presidente Nicolás Maduro. Após o início dos tumultos, Juan Guaidó se declarou presidente interino. Vários países anunciaram reconhecer Guaidó como líder interino do país caribenho, entre eles os EUA e o Brasil. A Rússia, China e outras nações apoiam a presidência de Maduro.