"Os Estados Unidos continuam replicando a possibilidade de um cenário de força para a solução da crise da Venezuela. Embora todos os países do Caribe e da América Latina, como a esmagadora maioria dos Estados em outras regiões, claramente se manifestaram contra a intervenção armada na Venezuela, independente de qual revestimento humanitário seja apresentado", disse Zakharova.
A chancelaria russa também fez um apelo para que os EUA se abstenham de adotar novas sanções contra a Venezuela em todas as arenas internacionais.
A situação política na Venezuela deteriorou após o líder da oposição Juan Guaidó se declarar presidente interino do país, em 23 de janeiro. Os EUA e vários países da Europa e América Latina, inclusive o Brasil, reconheceram Guaidó como presidente interino do país.
Rússia, China, Cuba, Bolívia, Nicarágua, Turquia, México, Irã e muitos outros países manifestaram seu apoio a Maduro como presidente legítimo e exigiram que os outros países respeitem o princípio de não interferência nos assuntos internos venezuelanos.