"A Espanha não endossa nenhum golpe militar", disse a porta-voz do governo, Isabel Celaá, em coletiva de imprensa. Ela também afirmou que a "a solução para a Venezuela tem que vir de um movimento pacífico e eleições" e não de "um golpe militar".
Celaá então foi questionada por jornalistas se a decisão da Espanha de reconhecer o autoproclamado presidente venezuelano Juan Guaidó foi acertada. A porta-voz defendeu a medida:
"É o presidente que representa o povo, pensamos que está legitimado para levar a cabo a transformação da Venezuela. Nenhuma dúvida", disse Celaá. Ela, todavia, ressaltou que o processo político venezuelano "tem que ser democrático".
Guaidó publicou um vídeo nas redes sociais nesta terça ao lado de Leopoldo López, líder opositor que estava preso pelas forças do presidente Nicolás Maduro.
Na publicação, Guaidó pede apoio da população para "restaurar a liberdade" e é acompanhado por um grupo de cerca de 30 militares.
As imagens foram gravadas na base militar Francisco Miranda, também conhecida como La Carlota, situada no leste de Caracas.