EUA renovam isenções de sanções sobre o Irã no setor nuclear

© AP Photo / Vahid Salemi A usina nuclear Bushehr no Irã
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Um alto funcionário dos EUA diz que o governo Trump renovou 5 das 7 isenções sobre sanções, permitindo que Rússia e nações europeias conduzam cooperação nuclear civil com o Irã.

A renovação foi concedida apesar de os EUA intensificarem a pressão sobre Teerã, disse a autoridade dos EUA à agência Associated Press (AP).

As isenções, que deveriam expirar no sábado (4), estão sendo prorrogadas por períodos que variam entre 45 e 90 dias. Os períodos são mais curtos do que os concedidos anteriormente, mas permitirão que o trabalho em várias instalações nucleares iranianas continue sem penalidades nos EUA.

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Sob os termos do acordo nuclear iraniano de 2015, a Rússia e vários países europeus ajudam a manter as instalações e estão envolvidos na conversão de equipamentos para uso exclusivamente civil.

As instalações incluídas nas isenções incluem a usina nuclear de Bushehr, a usina de enriquecimento de Fordow, o complexo nuclear de Arak e o reator de pesquisa de Teerã, segundo a AP.

O funcionário anônimo, que não estava autorizado a discutir a questão publicamente, disse que as outras duas isenções — uma que permitia ao Irã armazenar água pesada em Omã e outra que permitia à Rússia processar urânio iraniano — não estão sendo renovadas.

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O presidente Donald Trump retirou os EUA do Plano Conjunto de Ação Integral (JCPOA), também conhecido como acordo nuclear iraniano, no ano passado, reimpondo sanções que haviam sido flexibilizadas. Em seguida o governo dos EUA adotou um discurso mais agressivo e passou a pressionar Teerã.

No mês passado, Trump anunciou que não renovaria mais as isenções de sanções que permitiram que China, Índia, Japão, Turquia e Coreia do Sul continuassem importando petróleo iraniano. Apesar disso, não ficou claro se a administração imporá sanções aos países que continuarem comprando petróleo iraniano.

Parte do Congresso dos EUA pediu que todas as isenções fossem retiradas pelo governo, inclusive as que abrangem a cooperação nuclear civil.

Já outros setores defendem que as isenções são importantes pois garantiriam vigilância estrangeira sobre as instalações nucleares iranianas.

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