Para o especialista, a arma testada por Pyongyang é um míssil balístico de curto alcance, semelhante ao sistema de mísseis táticos russos Iskander.
O professor enfatizou que por ser um míssil balístico a combustível sólido, a arma norte-coreana pode seguir diferentes trajetórias de voo.
"Isto permitiria neutralizar o THAAD e outros sistemas de defesa antimísseis semelhantes, razão pela qual a Coreia do Norte chama os seus mísseis de ‘armas táticas guiadas'", ressaltou Dong-yup.
O analista explica que, ao julgar pela imagem divulgada, o peso da ogiva parece ser "superior a 500 quilos, o que possibilita a instalação de ogivas nucleares".
"Desta forma, Pyongyang deixa claro que pode atacar qualquer ponto da península coreana, em particular os locais onde estão instaladas as bases militares americanas de Yongsan, Osana, Pyongtaek, Daegu e Busan", finalizou.
No dia 4 de maio, a Coreia do Norte disparou um míssil em direção ao leste a partir da cidade costeira de Wonsan, segundo militares sul-coreanos.
A última vez que o país norte-coreano disparou um foguete foi em 28 de novembro de 2017, quando lançou um míssil balístico intercontinental Hwasong-15, que sobrevoou o espaço aéreo do Japão.