Apesar do documento de 136 páginas dedicado às Forças Armadas chinesas e as preocupações de Washington sobre a crescente influência de Pequim, incluindo sua força econômica, os militares dos EUA não esqueceram de mencionar a Rússia, com a qual a China se uniu para "mitigar as táticas de pressão dos EUA".
Moscou e Pequim frequentemente fazem uma frente conjunta contra as propostas dos EUA no Conselho de Segurança das Nações Unidas (UNSC), já que ambas as nações "compartilham uma preferência por uma ordem mundial multipolar".
"Na sequência das sanções do Ocidente contra a Rússia, a China aumentou o investimento na economia da Rússia", afirma o relatório do Pentágono.
A cooperação russo-chinesa vem crescendo rapidamente nos últimos anos. No ano passado, o volume de negócios entre os dois países atingiu um recorde de US$ 108 bilhões, o que demonstra um crescimento de cerca de 25%, anunciou o presidente russo Vladimir Putin em abril.
O documento também enfatizou que a cooperação sino-russa alcançou um "nível historicamente alto" e poderia servir de exemplo para os outros.