"O APT10 [grupo de hackers Ameaça Avançada Persistente 10] agiu em nome do Ministério de Segurança do Estado da China para roubar propriedade intelectual e dados comerciais confidenciais da Europa, da Ásia e dos Estados Unidos. Agradecemos ao Reino Unido que responsabilizou publicamente a China por esse ataque cibernético. Haverá mais e devemos estar sempre vigilantes", disse Pompeo.
A declaração vem depois que a empresa de segurança cibernética americana FireEye afirmou em março que o grupo de hackers APT40 realizou uma operação de espionagem cibernética visando tecnologias cruciais para reforçar a Marinha chinesa.
Em dezembro, o Departamento de Justiça dos EUA indiciou dois cidadãos chineses por hackear e comprometer clientes nos Estados Unidos e outros 11 países, incluindo Brasil, Canadá, Finlândia, França, Alemanha, Índia, Japão, Suécia, Suíça, Emirados Árabes Unidos, e o Reino Unido.
Autoridades norte-americanas não divulgaram empresas específicas que os hackers tinham como alvo, mas afirmaram que os hackers comprometeram computadores conectados à Marinha dos EUA, ao Laboratório Nacional Lawrence Berkeley, ao Departamento de Energia, e à Nasa.