Com o sistema de catapultas, o porta-aviões será capaz de lançar aeronaves mais pesadas do que um porta-aviões sem o sistema, sendo assim, a Marinha chinesa se igualará aos EUA, e contará com as mais variadas aeronaves de combate.
A base do segundo porta-aviões da China é basicamente a mesma do Liaoning, bem como suas limitações, segundo a revista The National Interest.
O novo porta-aviões é uma versão atualizada do Liaoning (primeiro porta-aviões da China), entretanto mantém as limitações em suas capacidades devido à falta de um sistema de lançamento de catapultas, além de um convés menor do que as embarcações norte-americanas.
Segundo uma fonte da Marinha chinesa, o design da rampa também limita o peso máximo de lançamento de aeronaves para 30 toneladas, trazendo, assim, certas demarcações para as aeronaves, que têm restritas cargas máximas de munição e limitado poder de combate.
Apesar dos problemas, o porta-aviões chinês não deixa de ser útil, pois oferece uma cobertura estendida de defesa aérea e no desenvolvimento de futuros pilotos e táticas chinesas, aponta um relatório do Pentágono.
O sistema de lançamento de catapulta permitirá apoio às aeronaves de combate e aeronaves de reconhecimento. Com isso, a China está expandindo sua frota, que pode chegar a seis porta-aviões até 2030, sendo que quatro das seis embarcações poderiam possuir catapultas.
Segundo o especialista militar Song Zhongping afirmou ao Global Times, a China precisa de pelo menos cinco porta-aviões para executar sua estratégia militar.
Contudo, seis porta-aviões permitiriam que Pequim equipasse cada uma de suas frotas regionais com duas embarcações.