Recentemente, a Força Aérea dos EUA deslocou quatro bombardeiros estratégicos B-52 para o Oriente Médio em resposta à atividade do Irã. Essas aeronaves nucleares estratégicas já estão no serviço a partir de 1955, mas atualmente ainda são considerados um armamento moderno e de alta capacidade.
Graças à última atualização, o avião de guerra pode transportar 18.000 quilogramas de munições. Além das bombas aéreas comuns, o B-52 pode usar mísseis de cruzeiro 20 AGM-86. Dessa maneira, um esquadrão de bombardeiros estratégicos B-52 é capaz de superar a maioria dos sistemas da defesa antiaérea, conclui o portal.
Ao mesmo tempo, os sistemas de defesa antiaérea mais sofisticados no Irã são os S-300PMU-2, que foram produzidos em meados dos anos 90 e foram integrados na rede de defesa antiaérea do país em meados de 2017.
Os sistemas S-300PMU-2 têm algumas falhas. Por exemplo, eles têm uma cadência de tiro duas vezes menor que o S-400 e não possuem a capacidade de manobrar como o S-300VM. Mas a falha principal é que S-300PMU-2 não foram projetados para interceptar mísseis. Esses problemas tornam o sistema de defesa antiaérea do Irã vulnerável a ataques de B-52, acha a Military Watch.
Vale ressaltar que o Irã não possui uma quantidade suficiente de sistemas de defesa antiaérea de médio alcance, tais como BuK-M3 ou HQ-16. Esse fato aumenta a eficácia de um ataque dos B-52, conclui o portal.