A nova abordagem canadense surge após a ameaça da administração do presidente norte-americano, Donald Trump, de retirar o F-35 da competição para substituir os caças CF-18 da Força Aérea Real do Canadá, segundo o portal Ottawa Citizen.
Caso o Canadá insistisse na ideia de que os benefícios industriais e tecnológicos deveriam envolver um investimento de US$ 19 bilhões (R$ 75 bilhões) para uma nova frota de caças, então a Lockheed Martin ficaria de fora da disputa, observou o governo norte-americano.
Isso porque o Canadá, como parceiro do programa F-35, não pode exigir à Lockheed Martin que atenda aos benefícios industriais específicos para uma eventual licitação canadense, ou seja, as nações parceiras estão proibidas de imporem requisitos sobre benefícios industriais.
O governo norte-americano também ressalta que as empresas canadenses ganharam aproximadamente US$ 1,3 bilhões (R$ 5 bilhões) pelo trabalho prestado no desenvolvimento de componentes do F-35.
Dessa maneira, os EUA afirmam que não podem participar de uma licitação caso haja requisitos sobre determinados benefícios industriais.