"Nós não temos a intenção de falar com pessoas que quebraram suas promessas", disse Zarif à CNN. "O Irã nunca negocia com coerção. Você não pode ameaçar um iraniano e esperar por cooperação. O caminho para fazer isso é através do respeito e não por ameaças".
No entanto, os Estados Unidos desde então aumentou sua presença militar no Oriente Médio. O conselheiro de segurança nacional dos EUA, John Bolton, afirmou que esse movimento é uma mensagem direta ao Irã.
Os EUA recentemente enviaram à região um porta-aviões, mísseis Patriot, bombardeiros B-52 e jatos F-15, de acordo com o Departamento de Defesas dos EUA.
"Todos esses ativos militares em uma área pequena é algo propício a acidente", disse Zarif, que acrescentou que os "extrema prudência é requerida e os EUA estão jogando um jogo muito, muito perigoso".
Zarif reiterou que o Supremo Líder Aiotolá Ali Khamenei reiterou que o Irã não quer guerra com os EUA, mas que irá se defender caso seja atacado.
As tensões entre Irã e EUA aumentaram em 2018, após a saída unilateral dos EUA do Plano Conjunto de Ação Integral (JCPOA), reinstaurando sanções. Já em 8 de maio de 2019, o Irã anunciou que irá descontinuar parcialmente suas obrigações no acordo nuclear.