O Ministério Público (MP-RJ) solicitou a quebra de sigilo fiscal e bancário de Valdenice de Oliveira Meliga, tesoureira-geral do partido nas últimas eleições, e de Alessandra Cristina Ferreira de Oliveira, primeira-tesoureira do diretório. Ambas atuaram como assessoras de Flávio na liderança do PSL na Alerj, em 2018. Na mesma época, as duas também acumulavam a responsabilidade pelas contas do partido.
Segundo o Globo, o partido atrasou a prestação de contas do ano passado em 20 dias e culpou HD queimado por instabilidade na rede elétrica após chuvas.
De acordo com investigadores do MP-RJ, há indícios de lavagem de dinheiro e enriquecimento ilícito de Flávio Bolsonaro. O pedido de quebra de sigilo do senador e de outras 94 pessoas diz respeito às suspeitas de que trata-se de uma organização criminosa, uma vez que assessores teriam devolvido até 90% dos seus salários ao parlamentar, em esquema coordenado pelo ex-policial militar Fabrício Queiroz — este também incluso na lista de sigilos quebrados.
O senador também é investigado por um suposto enriquecimento ilícito e lavagem de dinheiro, por meio de negociações relâmpago de imóveis, com ganhos considerados acima do mercado.