No sábado (25), o ITLOS decidiu que Moscou deveria libertar os 24 marinheiros que estavam a bordo dos três navios ucranianos que a Rússia interceptou quando após entrarem em águas russas enquanto navegavam em direção ao estreito de Kerch.
"Se Moscou não cumprir imediatamente o veredicto do Tribunal Marítimo Internacional, promoveremos novas sanções 'de Hamburgo'!", afirmou Melnyk em sua conta no Twitter no sábado (25).
A Rússia apreendeu os navios ucranianos e deteve membros da tripulação, que se negaram a respeitar uma ordem de parada. Após o incidente, um processo criminal foi aberto sobre o caso na Rússia.
Moscou tem criticado as tentativas de Kiev de retratar os marinheiros detidos como prisioneiros de guerra, ressaltando que eles enfrentaram acusações criminais.
O presidente russo, Vladimir Putin, disse que o incidente foi uma provocação preparada antecipadamente como pretexto para declarar lei marcial na Ucrânia, que foi anunciada após o incidente e durou um mês. Putin disse que a provocação pode ter sido associada aos baixos índices de aprovação do então líder ucraniano Pyotr Poroshenko, antes da eleição presidencial que vencida por Volodymyr Zelensky.