Apesar das meticulosas tentativas da Família Real de permanecer acima do confronto político, os envolvidos no planejamento da visita preveem que Trump poderia sua passagem no Palácio de Buckingham para elogiar a decisão do Reino Unido de deixar a UE.
Uma fonte palaciana disse: "Aprendemos que pedir a eles para afastar o presidente de um assunto tende a ter o efeito oposto".
Mais cedo, quando foi entrevistado pelo The Sun antes de sua visita ao Reino Unido, o presidente ficou surpreso ao saber que Meghan Markle, Duquesa de Sussex, havia feito comentários “desagradáveis” sobre ele.
Trump também foi ao Twitter negar ter chamado a duquesa de "desagradável", acrescentando que esses rumores são "fake news" espalhados pela CNN e o jornal The New York Times.
I never called Meghan Markle “nasty.” Made up by the Fake News Media, and they got caught cold! Will @CNN, @nytimes and others apologize? Doubt it!
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) 2 de junho de 2019
Quanto a possíveis erros do Brexit, estes podem vir na esteira de comentários anteriores do presidente dos Estados Unidos, que aconselhou ao próximo primeiro-ministro da Grã-Bretanha "desistir" de tentar fechar um acordo com a UE se Bruxelas não ceder às exigências do Reino Unido. Em entrevista ao Sunday Times, o presidente também incitou Londres a "processar" a UE para dar à Grã-Bretanha maior "munição" nas negociações do Brexit.
Durante a visita, Trump tem na agenda um encontro com primeira-ministra Theresa May, que anunciou sua renúncia no mês passado devido a sua incapacidade de resolver o impasse do Brexit. Ele deve tratar de questões relativas ao comércio e segurança, de acordo com funcionários da Casa Branca.