Anteriormente, foi relatado que na segunda-feira (3) o Senado dos EUA aprovou por unanimidade o projeto de lei para proibir a entrada no país de pessoas "envolvidas na interferência nas eleições dos EUA".
Assim chamada "lei de contenção", DETER ato (Defendendo Eleições contra Trolls de Regimes Inimigos, em tradução livre), propõe "tornar estrangeiros, que interfiram indevidamente nas eleições americanas, não admitidos nos EUA".
De acordo com Batyuk, uma resposta de Moscou poderia vir a ser aplicada se a lista incluir altos funcionários russos, mas, até agora, com exceção dos nomes mencionados no relatório de Muller, não foram mencionados outros nomes. O projeto de lei deve receber aprovação da Câmara dos Deputados, disse Batyuk.
"As probabilidades são bastante altas, dado o sentimento que agora domina os EUA. Além disso, dado o início da campanha presidencial para as eleições de 2020, os democratas estão muito interessados em continuar agitando esse tema", disse ele.
Em seu relatório, Muller disse que a Rússia interferiu nas eleições americanas, o que Moscou nega. Mesmo afirmando que Rússia interferiu, Muller não conseguiu encontrar provas da "conspiração" de Trump com a Rússia, o que foi negado tanto pelo Kremlin como pela Casa Branca. Muller também foi incapaz de concluir se Trump persuadiu a Justiça no decurso da investigação.