Em 8 de maio de 2018, os Estados Unidos deveriam levantar as sanções contra Teerã em troca de o Irã manter o propósito pacífico do seu programa nuclear. Mas não o fizeram, pelo contrário, a administração Trump tem aumentado a pressão sobre Teerã, impondo sanções ainda mais duras.
"Parece que as tensões diminuíram um pouco, mas estamos a observar bem de perto, não estamos relaxados, permanecemos vigilantes", informou o oficial do Pentágono, citado pela emissora CNN.
Pessoas com acesso a informação classificada afirmaram que, apesar das primeiras mensagens de advertência terem sido enviadas ao Irão através de terceiros a 3 de maio, o Pentágono recebeu algumas informações de que Teerão não ficou incomodado.
Alguns dias mais tarde os EUA anunciaram publicamente que estavam enviando forças militares para o Golfo.
A CNN citou também o general Joseph Dunford, chefe do Estado-Maior Conjunto dos Estados Unidos, ao dirigir-se ao público no centro de pesquisa Brooklings após uma suposta ameaça de ataque no dia 3 de maio. "Também tivemos informações de que talvez houvesse dúvidas quanto à vontade e capacidade dos EUA de responderem", disse o general.
"No último fim de semana de abril, eu comecei a ver com mais clareza as coisas que tinha vindo a apanhar ao longo de um período de meses" teria afirmado Dunford, acrescentando que ele se lembra que, no dia 3 de maio, "múltiplas ameaças talvez se estivessem a juntar ao mesmo tempo".
Nesse dia foi divulgado por várias fontes de informação que Donald Trump autorizou o Departamento de Defesa dos EUA a enviar mais 1.500 militares para o Oriente Médio com o objetivo de conter as referidas ameaças.