O ministro não especificou os países que compram o petróleo de Teerã, apontando que o método deve ser mantido em segredo de Washington.
"Nós temos vendas não oficiais ou não convencionais, todas são secretas, porque se vierem à tona, os americanos imediatamente as parariam", disse.
Mais cedo o ministro comentou também através de seu vice que Teerã vende petróleo no chamado "mercado cinza". Segundo Zanganeh, trata-se de um método situado em algum ponto entre o "mercado branco" transparente e o "mercado negro" ilegal, parecido com contrabando.
Recentemente, os EUA intensificaram seus esforços para reduzir a zero as exportações iranianas de petróleo. Washington pôs termo às isenções temporárias de cumprimento das sanções introduzidas em novembro de 2018 (relativamente à compra de petróleo iraniano) que oito países ainda beneficiavam.
Teerã respondeu, chamando às sanções contra si de "política fracassada", observando que esta já havia demonstrado sua ineficácia quando realizada por administrações anteriores.
Washington impôs sanções a Teerã depois de se retirar do Plano Conjunto de Ação Integral (JCPOA), o acordo nuclear iraniano, que levantou as sanções internacionais contra o país impostas em 2015, em troca de limitações a seu programa nuclear. O presidente dos EUA, Donald Trump, argumentou que o acordo era "imperfeito" e exigiu alcançar um acordo novo e “melhor”.
Teerã se recusou a negociar com Washington, a menos que este suspenda as sanções econômicas.