De acordo com a agência, o piloto do avião ficou desorientado, nomeadamente, perdendo controle da altitude e posição. A conclusão foi feita com base na análise de informações do radar e registros das conversas entre pilotos dos caças que estavam realizando voo de treinamento com o avião que caiu.
Dados mostraram que o piloto de 41 anos não tentou se ejetar, o que indica que ele já estava desorientado antes de se acidentar. Os resultados da investigação foram publicados pelo ministro da Defesa do Japão, Takeshi Iwaya, durante coletiva de imprensa nesta segunda-feira (10). Ao mesmo tempo, ele enfatizou que Tóquio não planeja abrir mão dos caças F-35A no futuro.
Um F-35A da Força Aérea de Autodefesa do Japão caiu no dia 9 de abril, e seus destroços foram encontrados no oceano Pacífico, perto da prefeitura de Aomori. O piloto foi dado como desaparecido. No início de maio, um gravador digital de dados de voo do caça foi retirado do fundo do mar, mas estava muito danificado para serem resgatadas gravações.
Pouco depois, militares japoneses descobriram um fragmento do motor e uma asa de um caça multifuncional que tinha sido severamente danificado. No início de junho, a busca pelos fragmentos restantes da aeronave havia parado.