Psicóloga e terapeuta sexual Marianne Brandon disse, durante seu discurso em um congresso de saúde mental nos EUA, que robôs sexuais "altamente realísticos" poderão um dia ser prescritos a pacientes diagnosticados com disfunção sexual.
Em seu discurso no Simpósio de Saúde Mental da Sociedade de Psicologia Evolutiva Aplicada, realizado no dia 4 de junho deste ano, a doutora Brandon previu que a próxima geração de robôs sexuais, que irão aparecer já durante a próxima década, será capaz de realizar praticamente qualquer tipo de ato sexual que as pessoas sejam capazes de imaginar.
Ao contrário das bonecas de sexo disponíveis para venda nos dias de hoje, a próxima geração de robôs poderá andar, falar e ter personalidades programáveis para se adequar ao gosto de cada um.
Desde que seus seguros de saúde permitam cobrir os gastos com robôs, os homens nos Estados Unidos serão tentados a obtê-los.
E se houver parceiros sexuais sempre em "condições perfeitas", sempre atraentes, sempre complacentes, nunca se queixando, as mulheres serão vistas como menos atraentes.
A qualidade das relações humanas genuínas irá diminuir, na hora em que os homens fiquem menos motivados para resolver os problemas com suas namoradas e mulheres, disse ela.
Em casos extremos, alguns homens poderão até desistir de ter relacionamentos com mulheres, optando por passar suas vidas com companheiras que nunca envelhecem, não se recusam a satisfazer qualquer tipo de fantasia e não sofrem de dores de cabeça.