Em nota, a Polícia Federal informou que houve troca de informações entre o Brasil e a França sobre as atividades de uma organização criminosa no Oiapoque, no Amapá, suspeita de explorar e comercializar ouro através de garimpo ilegal no Brasil, Suriname e na Guiana Francesa.
“Durante as investigações houve troca de informações entre as autoridades brasileiras e francesas [Gendarmerie e Ministério Público Francês] acerca da possível prática de crimes em território francês. A Cooperação Policial Internacional foi realizada com auxílio dos Oficialatos de Ligação da Polícia Federal na Guiana Francesa e do Centro de Cooperação Policial existente na cidade de Saint-Georges-de-l’Oyapock”, informou a PF.
#OuroPerdido | @policiafederal combate extração ilegal de ouro no Amapá.
— A Voz do Brasil (@avozdobrasil) 18 de junho de 2019
Operação contou com a colaboração da @Gendarmerie e Ministério Público Francês, além da @ReceitaFederal, @MPF_PGR, @portalfab e @exercitooficial ➡️https://t.co/fRuWsibH0l
📷Divulgação pic.twitter.com/MgBcLnUHUr
A operação foi realizada em cidades dos estados de Amapá, Goiás, Pará e São Paulo, cumprindo 20 mandados de prisão temporária e 36 de busca e apreensão. Além disso, foram bloqueados aproximadamente R$ 146 milhões e proibidas as atividades comerciais e financeiras dos investigados.
Ainda de acordo com a Polícia Federal, os locais investigados vendiam o ouro extraído ilegalmente “para pessoas físicas e jurídicas, incluindo uma instituição financeira, localizadas em diversas regiões do Brasil”.