Entretanto, o presidente dos EUA sublinhou que ele e seu homólogo chinês, Xi Jinping, concordaram em retomar as negociações comerciais.
"Continuaremos a negociar e prometi que, pelo menos por enquanto, não vamos levantar as tarifas sobre a China. Não vamos adicionar uma enorme quantidade [de tarifas] adicionais de 350 bilhões de dólares [R$ 1,35 trilião] restantes, que poderiam ser tributados ou tarifados. Nós não estamos fazendo isso. Vamos trabalhar com a China no ponto em que ficámos ", disse Trump durante a cúpula do G20, em Osaka, no Japão.
No início da semana, Trump avisou que seu "plano b" para a China, se não conseguisse o acordo que queria em Osaka, seria aplicar tarifas adicionais ao país.
Segundo o presidente dos EUA, as tarifas existentes já fizeram a economia da China "ir por água abaixo", e Pequim estava muito mais ansiosa para fazer um acordo comercial do que Washington.
Conflito comercial sino-americano
As duas maiores economias do mundo – a China e os EUA – estão envolvidas em uma disputa comercial desde março de 2018. Em maio de 2019, as tensões se agravaram ainda mais quando o presidente dos EUA, Donald Trump, decidiu aumentar as tarifas de 10% para 25% sobre cerca de 200 bilhões de dólares (R$ 800 bilhões) em importações chinesas.
A China, por sua vez, também aumentou as suas tarifas sobre uma série de produtos estadunidenses no valor de 60 bilhões de dólares (R$ 230 bilhões) a partir de 1 de junho.