Ontem (5) os Estados Unidos e a Coreia do Sul iniciaram uma série de exercícios militares conjuntos, apesar da insatisfação do Norte. Para Pyongyang, os EUA aumentaram o número de armamentos presentes na Coreia do Sul.
A realização dos exercícios conjuntos seria um descumprimento por parte de Washington de seu compromisso firmado durante os encontros em Singapura e no Vietnã de não voltar a realizá-los.
"Tais fatos provam que tanto os EUA como a Coreia do Sul não têm vontade política de tornar realidade suas declarações de melhorar as relações entre as Coreias e com os EUA", disseram as autoridades do país em declaração na ONU.
Além disso, para Pyongyang, as ações da Coreia do Sul e dos EUA mostram que ambos ainda veem a Coreia do Norte como inimiga, enquanto o país pede para que os exercícios sejam cancelados.
A declaração do Norte também diz que o país irá rever seus passos dados até o momento, mas que continua vendo o diálogo como meio necessário para a solução dos problemas.
Por último, as autoridades do país declararam que, durante os exercícios militares, a dinâmica do diálogo será menos intensa.
A península coreana tem vivido momentos de tensão após a Coreia do Norte disparar mísseis em direção ao mar do Japão. Embora o presidente Trump declarasse não ter ficado incomodado com os testes, um submarino nuclear de seu país chegou à Coreia do Sul logo após o disparo dos mísseis.
Trump e o líder norte-coreano Kim Jong-un se encontraram por três vezes desde 2018. Durante os encontros foram feitas declarações de boas intenções, mas até o momento a questão nuclear da Coreia do Norte não foi resolvida.