A Autoridade Geral das Indústrias Militares licenciará empresas para fabricar armas de fogo, munições, explosivos, bem como equipamentos militares individuais e eletrônicos, informou a agência de notícias estatal SPA.
A medida faz parte de um plano mais amplo de afastar a economia do reino da dependência das exportações de petróleo.
O chefe do órgão, Ahmed al-Ohali, disse que a medida abriria as portas para investimentos estrangeiros e nacionais no setor.
O investimento será necessário para realizar as reformas anunciadas pelo príncipe herdeiro Mohammed bin Salman, que deseja que Riad produza ou monte metade de seu equipamento de defesa localmente, criando assim 40 mil empregos para os sauditas até 2030.
A Arábia Saudita está entre os cinco países que mais gastam em defesa no mundo. Um relatório do Instituto Internacional de Pesquisa para a Paz de Estocolmo (SIPRI) sobre gastos militares globais para 2018 afirmou que a Arábia Saudita tem os maiores gastos militares se tratando da porcentagem do PIB e é o terceiro em gastos militares em números absolutos, com US$ 68 bilhões anuais, atrás dos EUA (US$ 649 bilhões) e da China (US$ 250 bilhões).