A Rússia vem intensificando atividades militares, comerciais e de exploração no Ártico através da construção de instalações de transporte e de energia e do desenvolvimento da Rota do Mar do Norte como parte da Passagem do Nordeste, que liga a Europa à Ásia.
"O regimento de defesa antiaérea da Frota do Norte russa, instalado na ilha Yuzhny, no arquipélago Novaya Zemlya, foi completamente reequipado com novos sistemas S-400", diz o comunicado.
Vale destacar que militares foram treinados para manusear novos sistemas e já possuem prática de manuseio com S-300.
"Os mais novos sistemas de defesa antiaérea ampliam a zona aérea controlada por nossos militares", observa a assessoria de imprensa da frota russa.
Crítica de alguns países
A intensificação militar da Rússia no Ártico está sendo criticada por alguns países, incluindo os Estados Unidos. Respondendo às críticas, o chanceler russo Sergei Lavrov afirmou que Moscou não está ameaçando ninguém, salientando se tratar apenas de garantia de defesa.
Em uma tentativa de evitar conflitos no Ártico, as principais potências da região, nomeadamente o Canadá, a Dinamarca, a Finlândia, a Islândia, a Noruega, a Rússia, a Suécia e os Estados Unidos, criaram o Conselho do Ártico, um fórum de cooperação intergovernamental, com reuniões de seis em seis meses de oficiais sêniores do Ártico e realização de reuniões ministeriais bienais.