O funcionário, que preferiu não se identificar em entrevista à Reuters, afirmou que não há qualquer chance de uma agenda conjunta entre os dois líderes.
A belicosidade entre Teerã e Washington aumenta desde o ano passado, quando o presidente dos EUA, Donald Trump, decidiu sair do acordo nuclear iraniano. O acordo envolve outros cinco países (Alemanha, China, França, Reino Unido, Rússia) e estabelece o levantamento de sanções contra o Irã em troca de garantias de que seu programa nuclear seja pacífico.
Trump também decidiu aplicar sanções contra Teerã.
Em seu discurso à ONU, o presidente dos Estados Unidos acusou os líderes iranianos de terem "sede de sangue" e instou outras nações a se unirem a sua campanha de pressão contra o país persa. Washington acusa os iranianos de envolvimento no ataque à refinarias sauditas em 14 de setembro. Teerã nega participação no episódio.
No entanto, Trump também disse que há um caminho para a paz.
Rouhani, o arquiteto do pacto nuclear, deixou a porta aberta para a diplomacia, dizendo que se as sanções forem suspensas, Washington pode participar do diálogo nuclear com outras potências.
Ao chegar para uma reunião das partes restantes no acordo nuclear do Irã, o ministro das Relações Exteriores do Irã, Mohammad Javad Zarif, afirmou: "A diplomacia é a única maneira de resolver problemas. Essa reunião nos dá a oportunidade de revisar onde estamos."