"A Ucrânia, quando junto com a Rússia fazia parte da União Soviética, era uma república industrializada de alta tecnologia", enquanto atualmente "perdeu o status de um país industrializado", disse o líder russo.
Ele acrescentou que o Produto Interno Bruto (PIB) da Ucrânia "não caiu simplesmente, mas entrou em colapso nos últimos anos devido à perda do mercado russo, alguns setores da indústria ucraniana praticamente deixaram de existir".
As relações entre a Rússia e a Ucrânia pioraram após o conflito no Donbass e a adesão da Crimeia à Rússia após o referendo realizado em março de 2014, no qual mais de 96% dos eleitores apoiaram essa opção.
A Ucrânia acusa a Rússia de intervir nos assuntos internos do país e de participar do conflito no Donbass.
Moscou insistiu repetidamente que não faz parte do conflito interno ucraniano e que está interessado na superação da crise o mais rápido possível na nação vizinha.
Em 30 de dezembro de 2015, Kiev aprovou o decreto que proíbe a importação de uma série de itens da Rússia e, no final de 2018, esse embargo foi prorrogado até 31 de dezembro de 2019.
Em 10 de abril, o governo da Ucrânia expandiu a lista de sanções comerciais contra a Rússia.
Em 18 de abril, Moscou adotou contra-medidas contra as ações do governo ucraniano que restringiam a venda de uma série de artigos das máquinas, indústrias leves, metalúrgicas e de fabricação de papel, além de roupas e calçados e também do setor de petróleo.