O grupo FDS enfatizou em comunicado que os terroristas do Daesh (organização terrorista proibida na Rússia e em uma série de países) tiraram "vantagem da iminente invasão turca", acrescentando que "os confrontos ainda estão em andamento".
O FDS, no entanto, não forneceu mais detalhes sobre vítimas ou danos infligidos pelo ataque terrorista.
Raqqa foi tomada pelas forças da oposição síria em 2013 e depois capturada pelo Daesh, que proclamou a cidade como sua capital de fato. Em 2016, o FDS, apoiado pela coalizão liderada pelos EUA, lançou uma campanha para libertar a cidade. A operação culminou na Batalha de Raqqa de 2017, que finalmente colocou Raqqa sob o controle das Forças Democráticas da Síria.
No começo da semana, o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, prometeu iniciar uma operação militar no norte da Síria, a leste do Eufrates, nos próximos dias, depois que os Estados Unidos anunciaram a retirada de suas tropas da região.
Em 5 de outubro, a Turquia anunciou a operação militar para criar uma zona de segurança no norte da Síria. Os Estados Unidos se recusaram a se juntar a Ancara em sua operação e começaram a retirar suas tropas do país do Oriente Médio.