Anteriormente o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, disse que 18 civis foram mortos e 147 feridos quando as forças de autodefesa curdas dispararam contra cidades fronteiriças após o início da operação militar turca na Síria.
Segundo o canal de televisão, no dia 15 de outubro disparos de morteiro, alegadamente realizados pelas forças de autodefesa curdas, deixaram novas vítimas civis.
Em 9 de outubro, Erdogan anunciou o lançamento da operação Fonte de Paz no nordeste da Síria contra o banido na Turquia Partido dos Trabalhadores do Curdistão e o Daesh (grupo terrorista proibido na Rússia e vários outros países).
No mesmo dia, a Força Aérea turca atacou a cidade de Ras el-Ain e várias outras cidades sírias na fronteira entre os dois países. Mais tarde, foi anunciado que a parte terrestre da operação tinha começado.
Operação turca na Síria
A ação militar visa expulsar as formações lideradas pelos curdos, incluindo as Forças Democráticas Sírias (FDS) e as YPG (Unidades de Proteção Popular), que dominam o nordeste da Síria.
Os Estados Unidos, principal aliado das milícias curdas na Síria, se recusaram a apoiar a intervenção da Turquia e retiraram suas forças da zona de combates.
Outras nações ocidentais, como a Alemanha e a França, já suspenderam as exportações de armas para a Turquia.