Mesmo assim, a consultora Reputation Institute elabora anualmente uma lista dos países mais bem cotados. Em 2019, três países latino-americanos ficaram melhor colocados na lista do que os EUA.
O Reputation Intitute (RI) é uma empresa de serviços de medição e gestão da reputação a nível global que, desde 2008, elabora um estudo anual sobre a reputação dos países, com base em inquéritos a cidadãos dos países do G8.
Este grupo de nações não foi escolhido por acaso, a ideia é questionar as economias mais importantes. "A reputação determina se a gente apoia o país através dos seus comportamentos.
Uma boa reputação significa mais exportações, mais investimento, maior número de pessoas que o podem visitar", explicou Nicolas Georges Trad, diretor de operações da consultora, de acordo com a publicação da revista Forbes.
Mais de 58 mil pessoas foram questionadas para a lista de 2019 no Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Rússia, Reino Unidos e EUA, que são consideradas as nações com o maior Produto Interno Bruto (PIB).
A Suécia, um país escandinavo, ocupa o primeiro lugar nesta lista. De acordo com os pesquisadores, a forma pela qual o governo sueco se preocupa com os seus cidadãos é um ponto muito relevante para que seja bem visto por todos.
A segunda, terceira, quarta e quinta posições foram ocupadas pela Suíça, Noruega, Finlândia e Nova Zelândia respetivamente.
O Chile aparece no 28º lugar na lista como o país latino-americano que beneficia de maior prestígio entre os questionados. A Argentina ocupa 29º lugar e o Brasil está no 34º lugar.
Medindo a reputação de um país, os especialistas analisam se ele tem uma economia avançada, um ambiente atrativo e uma governação eficiente.
Segundo o representante-chefe da consultora, Stephen Hahn-Griffiths, "o desejo de ter um governo eficiente está ficando cada vez mais importante […] não se trata apenas da beleza estética de um país, é necessário saber se está sendo bem governado".
Por sua vez os EUA ocupam o 36º lugar, sua reputação está sofrendo um declínio desde 2016, de acordo com os analistas. "Este resultado demonstra a falta de atração emocional que atualmente circunda os Estados Unidos", concluiu o representante chefe do RI.
A Forbes destaca que os EUA parecem ter perdido a confiança dos investidores, tanto a nível nacional como internacional.