O incidente ocorreu no início do tarde, quando manifestantes cercaram o edifício e tentaram forçar a entrada, mas foram impedidos por agentes da polícia, que utilizaram jatos de água e bombas de gás lacrimogêneo, segundo órgãos da imprensa local.
— PIENSA.PRENSA (@PiensaPrensa) October 25, 2019
AGORA: ordenam evacuar o Congresso em Valparaíso, diante de sérios incidentes no exterior.
"A situação de riscos é alta. Eu pedi aos funcionários, e assumo a responsabilidade, que saiam do edifício", destacou o presidente da Câmara de Deputados, Iván Flores, citado pelo portal 24 horas.
Em mais um dia de protestos no país, milhares de pessoas tomaram as ruas de diferentes cidades chilenas para demonstrar sua insatisfação com a classe política, com alguns grupos entrando em confronto com membros das forças de segurança.
— BioBioChile (@biobio) October 25, 2019
Milhares de manifestantes participam da "maior marcha do Chile", na praça Itália. Seguem chegando ao local mais pessoas de diversos pontos de Santiago.
As mobilizações começaram no último dia 14, após o anúncio de um aumento no preço do bilhete do metrô de Santiago. Após fortes reações, o presidente Sebastián Piñera decidiu ceder e anunciou que a passagem não aumentaria, mas os protestos, em vez de cessarem, se intensificaram, com incêndios, destruição de várias estações de metrô e dezenas de manifestações em várias partes do país.
— Simón Valdebenito Barraza (@simonconese) October 25, 2019
Carabineros está pulverizando gás de pimenta em manifestantes na 12 de fevereiro com Pedro Montt, em frente ao Congresso Nacional em Valparaíso. Vídeo de Ignacio Caballero da @biobio.
Na capital chilena, de acordo com a AFP, centenas de milhares de pessoas estão reunidas neste momento em protesto contra o governo.
— Agencia Informaciones Chile ® (@InformacionesCL) October 25, 2019
AGORA! A minutos do início da #MaiorMarchaDoChile, assim está a praça Itália.
Os confrontos violentos entre manifestantes e policiais no Chile já deixaram ao menos 19 mortos nos últimos dias, além de 295 feridos e 2.840 detidos. A ex-presidente Michelle Bachelet, atual alta comissária da ONU para os Direitos Humanos, já informou que enviará, na próxima semana, uma missão das Nações Unidas para monitorar os conflitos no país e analisar denúncias de violações dos direitos humanos.